Como uma noite de sono ruim pode atrapalhar o metabolismo?

Como uma noite de sono ruim pode atrapalhar o metabolismo?

Você já deve ter ouvido falar que uma boa noite de sono é o segredo para uma pele perfeita — entre tantos outros benefícios que fazem você até duvidar da veracidade de tal informação, certo? Fato é que nada disso é mentira!

Mesmo com muitas pessoas correndo contra o relógio e buscando remédios e energéticos para se manterem acordadas por mais tempo, o sono ainda é de grande importância para o funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.

Isso acontece porque, durante o sono, nosso corpo passa por vários processos metabólicos. Quando alterados, eles afetam o equilíbrio do organismo. A seguir, explicaremos melhor como o sono atua no metabolismo e quais os prejuízos que uma noite de sono ruim pode trazer para nosso corpo.

Afeta a capacidade de tomar decisões

Foi feita uma pesquisa na Duke University para analisar os efeitos da privação do sono nas escolhas financeiras de jovens adultos. Assim, com a falta de sono, descobriu-se que nos tornamos mais otimistas em relação à economia. Em apostas, por exemplo, ficamos propensos a acreditar no ganho e não na perda.

Nossa capacidade de considerar possibilidades e tomar decisões fica prejudicada, assim como a de chegar a conclusões lógicas.

Prejudica a memória e as funções cognitivas

A falta de sono pode prejudicar, em longo prazo, até mesmo o aprendizado e o processamento de novas informações. Nossa capacidade cognitiva é afetada e, em curto prazo, sofremos com nosso tempo de reação.

Enquanto muita gente relaciona falta de sono à produtividade, a verdade é bem o contrário. Quando se passam muitas noites com poucas horas de sono, temos dificuldades de ser criativos e inovadores.

Aumenta o apetite

Uma noite de sono ruim pode causar alterações nos hormônios que controlam a fome. Com isso, percebe-se a tendência ao aumento no índice de massa corporal (IMC) de pessoas que têm por hábito reduzir as horas de sono. Ou seja, torna-se fator de risco para a obesidade. Além disso, a vontade de comer doces e alimentos ricos em carboidratos também aumenta.

Outro ponto importante nesta equação é o gasto energético, que costuma ser menor para quem dorme menos. Há a tendência dessas pessoas não serem fisicamente ativas.

Influencia a glicose

A privação do sono ainda reduz a tolerância à glicose e aumenta a concentração de cortisol no sangue. Essa baixa tolerância à glicose está intimamente ligada à diabetes tipo II, afetando a distribuição da glicose para os tecidos e para o cérebro.

Como explicado, o sono afeta diversas funções de nosso organismo e, apesar de ter efeitos em curto prazo, que podemos sentir após uma noite de sono ruim, essa influência negativa vai além.

Em longo prazo, a privação do sono compromete nosso sistema imunológico e aumenta a probabilidade do desenvolvimento de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, por exemplo.

Por isso, tente respeitar os limites de seu corpo e durma de 7 a 8 horas diariamente. Evite dormir com a TV ligada e comer alimentos de difícil digestão à noite para aumentar a qualidade do sono.

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