Conquistar um corpo bem torneado é um dos principais objetivos das pessoas que desejam emagrecer. Porém, quando grandes emagrecimentos acontecem rapidamente, esta intenção se torna um pouco distante, devido à sobra de pele em algumas regiões — como no abdômen.
Nestas situações, a realização da cirurgia reparadora abdominal proporciona resultados satisfatórios, ajudando o paciente a recuperar sua silhueta e sua qualidade de vida. Se você quer saber se esta cirurgia é indicada para o seu caso, fique conosco neste artigo, pois separamos informações importantes sobre esse assunto.
O que é a cirurgia reparadora abdominal?
Diferente da cirurgia plástica para fins estéticos, a cirurgia plástica reparadora do abdômen é realizada para remodelar esta região, retirando o excesso de pele e de gordura acumulados abaixo do umbigo.
Sua realização é necessária, pois a pele é esticada durante o período de obesidade, perdendo sua elasticidade. Assim, durante o emagrecimento, a pele não retrai o suficiente, ficando uma sobra pendular abaixo do umbigo.
Como esta cirurgia é realizada?
É feita uma incisão na altura do púbis, com extensão lateral até o quadril, para que a pele seja descolada e retirada do abdome até o tórax. O médico também dá alguns pontos na musculatura abdominal, para reforçá-la e prevenir um novo relaxamento, e faz um novo umbigo, menor do que o anterior.
Pode ser realizado outro tipo de incisão em pacientes com maior quantidade de pele a ser retirada. Nesses casos, a segunda incisão é feita na vertical, na região medial do abdômen, da incisão do púbis até o limite do tórax, possibilitando a retirada do excesso de pele nessa região.
Um dreno subcutâneo é colocado no local, ficando por cinco dias em média. Porém, o paciente já pode ir para casa em um ou dois dias. A utilização de uma cinta modeladora por ao menos dois meses é indicada para que a cirurgia apresente melhores resultados.
Quais são os riscos?
Os riscos associados à cirurgia plástica reparadora podem ser infecções, abertura da sutura, hematoma, queloide, necrose da pele, trombose, embolia ou problemas anestésicos.
Essas complicações são mais frequentes em pacientes fumantes. Portanto, a abstenção do cigarro por, ao menos, um mês antes da cirurgia é indicada para minimizar os riscos.
Quais são os resultados possíveis?
No pós-operatório, a região apresenta um pouco de inchaço. Entretanto, já é possível perceber o abdômen firme e com contorno mais adequado ao estilo corporal do paciente.
O resultado definitivo é atingido após alguns meses, conforme o inchaço diminui, a cicatriz amadurece e os tecidos se acomodam.
Quais são os benefícios como complementação à cirurgia bariátrica?
Em pacientes que emagreceram com a cirurgia de redução do estômago, é possível fazer a cirurgia reparadora abdominal após dois anos, em média — período suficiente para a estabilização do peso.
Essa cirurgia favorece a total recuperação do paciente, pois o excesso de pele na região abdominal causa problemas posturais, de equilíbrio e dermatites sob as dobras de pele. Além disso, dificuldades de integração social e de relacionamentos também podem ser evitadas com a retirada do excesso de pele na região abdominal.
Como vimos, a cirurgia reparadora do abdômen não serve apenas para fins estéticos. Proporcionando a sensação de que o ciclo do emagrecimento está completo, ela ajuda o paciente a recuperar sua autoestima e elimina a possibilidade de assaduras, dermatites e infecções sob o excesso de pele.
Sempre convém lembrar a importância de realizar esta cirurgia com um médico de confiança, para garantir a sua segurança e os resultados satisfatórios.
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