Algumas doenças e problemas de saúde afetam principalmente a auto estima, o que faz com que muitas pessoas recorram a procedimentos diversos para se sentirem bem novamente. A busca por uma solução para tratar a ginecomastia, por exemplo, é feita por homens que descobriram uma formação específica em seus corpos, a qual apresenta sinais dolorosos e desagradáveis visualmente.
Antes de falarmos sobre tratamentos, porém, é preciso entender o que é esta doença, e quais são suas causas e sintomas. Acompanhe o post de hoje e tire todas as suas dúvidas sobre como tratar a ginecomastia!
O que é ginecomastia?
O corpo dos homens é composto por quantidades equilibradas de hormônios masculinos, conhecido como andrógeno, e femininos, conhecido como estrógeno. Contudo, quando há um forte desequilíbrio nessas quantidades, pode ocorrer a ginecomastia, doença caracterizada pelo aumento das glândulas mamárias e, consequentemente, aumento de toda a região em si.
Esse quadro é comum em adolescentes, nos quais, na maioria das vezes, pode ser resolvido sozinho, e em idosos, devido as mudanças hormonais que ocorrem nessas fases da vida. Além do aspecto visual que acarreta, seu único sintoma são as dores que se apresentam bilateralmente, uma vez que, ao contrário do câncer de mama, essa doença costuma ocorrer dos dois lados do peito.
Esse tipo de ginecomastia é conhecido como glandular. Porém, outros tipos desse problema podem se apresentar, como a pseudoginecomastia que, basicamente, é a versão “falsa” da doença. Nela, o aumento das mamas se dá, exclusivamente, devido ao acumulo de gordura nesta área do corpo. Neste caso, é possível resolver efetivamente o problema por meio da lipoaspiração e até mesmo exercícios e alimentação saudável, a depender das recomendações do especialista.
Como tratar a ginecomastia?
Ginecomastia Glandular
Já para a ginecomastia glandular, são indicados procedimentos mais sérios e precisos. A lipoaspiração também pode ser uma opção, porém apenas como auxiliar.
Nos casos iniciais, em que as glândulas ainda estão em formação e há o diagnóstico precoce, é possível fazer uso de medicamentos que inibem o hormônio feminino, promovendo o equilíbrio hormonal. Contudo, esse pode não ser um tratamento viável, financeiramente, bem como pode não surtir os efeitos desejados, sendo necessário, então, optar por um procedimento cirúrgico.
Este procedimento, por sua vez, é feito por meio de pequenas incisões ao redor da aréola, a fim de retirar o excesso das glândulas mamárias. Este tratamento mais invasivo somente é indicado para os casos mais sérios e avançados da doença.
Ginecomastia glandular associada à pseudoginecomastia
Se os dois tipos de ginecomastia — tanto o glandular quanto o falso se desenvolveram juntos, pode ser feita uma lipoaspiração simultânea para retirada da gordura, garantindo, assim, que o resultado alcançado seja mais assertivo.
O processo como um todo não costuma ser demorado, sendo comum não haver necessidade sequer de internação. Quanto às cicatrizes, ficam imperceptíveis rapidamente, por estarem rentes ao contorno do mamilo, mas podem ser maiores se houver necessidade de cortar algum excesso de pele.
No geral, é sempre indicado procurar um médico assim que perceber algum incômodo na área ou notar crescimento anormal, pois somente ele poderá indicar quais exames devem ser feitos a fim de descobrir se, de fato, trata-se da ginecomastia e quais os próximos passos a seguir para o tratamento da doença.
Agora que você conhece um pouco mais sobre a ginecomastia, não deixe de se cuidar! Caso tenha alguma dúvida sobre o tema ou queira compartilhar conosco sua história ou experiência, use os comentários e conte para a gente!